quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Conselho para os noivos


Não sou Cristo, Freud ou Shakespeare para lhes explicar o que é o amor, para lhes
dar lições de como viver a dois, só entendo que deixar de ser o “eu” e passar a ser o “nós”, não é uma tarefa fácil! Muito pelo contrário, é árdua e como todas as rosas, sempre têm espinhos.
Sei que o casamento hoje em dia não é levado tão a sério, para uns não passa de um conto de fadas e para outros é apenas um passa tempo que uma hora cansa.
O casamento não é uma aliança temporária e muito menos um contrato com prazo de validade, ele é eterno e dura enquanto ambas as partes durarem um para o outro.
O que desejo a vocês vai além dos princípios e teorias fundamentais de um casal apaixonado,
são as necessidades de duas pessoas diferentes que pretendem andar para sempre em uma mesma direção.
Quando um ficar cego, que o outro seja a visão e o guia;
Se um perder as pernas, que o outro seja a muleta ou cadeira de rodas disposto a compartilhar o mesmo fardo;
Se um perder os braços e já não puder mais usá-los para acariciar e tocar, que eu o outro seja o abraço envolvente e acolhedor;
Se um perder a voz e já não puder mais dizer eu te amo, que o outro seja sensível para sentir o pulsar do coração e ler essas palavras mesmo que seja no olhar;
Se um já não conseguir mais sentir o cheiro da alegria, que o outro seja a flor que ainda não desabrochou e o perfume que não se exalou;
E mesmo que um perder os cinco sentidos da vida, que o outro seja os cinco sentidos que ainda o faça ter vontade de viver.